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Neste blog iremos ajudá-lo a se familiarizar com o universo fascinante da Teologia Bíblica

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Deus seja louvado

SE VOCÊ È UMA PESSOA DE MORAL E DA BOA ÉTICA, SE TEM COMPROMISSO COM DEUS, VEJA NA INTEGRA ESTE VIDEO EM NOME DE JESUS. E O PIOR È QUE TEM CANDIDATO CRENTE, COM ALIANÇA COM O PT, TA DE BRINCADEIRA... João Batista não foi covarde, Tiago lider da Igreja em Jerusalem não foi covarde Jesus nosso lider não é covarde, todos morreram pelo que acreditavam, e você? Os pastores destes videos tambem não são covardes e você? E eu? http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI http://www.youtube.com/watch?v=n9ETHApQXZM MEUS IRMÃOS, VAMOS CONVOCAR A IGREJA PARA ORAR... 2CRONICAS 7.14. GLÓRIA A JESUS E A SUA PALAVRA.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Seminàrio para famìlia




Material que ultilizo nos seminàrios que ministro sobre famìlia.Ministro para os pais em relação a educação infantil, para casais, para jovens e adolescentes.Todo o material esta nesta apostila.Com um custo pequeno para a sua igreja. no meu orkut estão fotos de algumas igrejas onde tenho ministrado este seminàrio. orkut; sillva.@hotmail.com. PALESTRA SERA NA IGREJA DE BAIRRO NOVO DOIS EM CURITIBA.

Cultos

As Influências do Culto do Antigo Testamento na Liturgia

Gerard Van Groningen*


Porque grande é o Senhor e digno de louvor, mais tremendo do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são cousas vãs; mas o Senhor fez os céus. Glória e majestade estão ante a sua face, força e formosura no seu santuário. Dai ao Senhor, ó famílias dos povos, dai ao Senhor glória e força. Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome: trazei oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai ao Senhor na beleza da santidade: tremei diante dele todos os moradores da terra (Salmo 96: 4-9).

Este Salmo bem poderia estar escrito no Novo Testamento. Embora eu não seja um especialista em liturgia, aquilo que vou dizer é extraído de uma perspectiva teológica, exegética e bíblica do Antigo Testamento. Contudo, eu vos falo como alguém que não é brasileiro, e não estou certo se compreendo todas as preocupações e os problemas que os irmãos têm aqui. Permitam-me, então, fazer um breve relato da minha situação como estrangeiro. Nos últimos 45 anos, tenho servido o Senhor em sete países: Canadá, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Nigéria e, o melhor de todos, o Brasil. Tudo isso dentro do contexto da Igreja Presbiteriana Reformada; que, de modo geral, no mundo todo, obedece a um princípio litúrgico. Embora a prática, a conduta, e a aplicação dos princípios varie muito de lugar para lugar.

Mas em qualquer que seja o país, etimologicamente, "liturgia" significa "pessoas trabalhando", não pessoas se divertindo, se alegrando, fazendo o que bem entendem, mas pessoas trabalhando conforme a vontade de Deus. Estar envolvido liturgicamente é estar trabalhando na adoração, no culto. Quando trabalhamos na questão do culto, nós, na verdade, expressamos a dignidade de Deus. E nós, trabalhadores, somos indignos, por natureza, para expressar a dignidade de Deus. Como é que nós, indignos, podemos expressar dignidade? Esse tem sido o problema básico da liturgia do culto desde a entrada do pecado até agora.

Algumas vezes fico com a impressão de que as pessoas pensam que Deus é honrado porque nós somos dignos: "Vejam como eu posso cantar! vejam como eu posso tocar um instrumento!". Tenho sentido isso em todos os lugares onde trabalhei, e me parece que no Brasil o problema não é diferente. Meu professor de Liturgia, que representava os princípios litúrgicos reformados tanto da Holanda como da América do Norte, dizia que solenidade e dignidade são fundamentais na liturgia; e que devemos comparecer como um todo perante o nosso Redentor, não permitindo que o coro tome o lugar da congregação para expressar o louvor. Deus quer que eu cante como membro da congregação, não quer ser divertido pelas partes do culto.

O professor de Liturgia, no Seminário Westminster, era menos rígido quanto à participação da congregação no culto. Mas ele gostava que os crentes expressassem o seu louvor e sua adoração a Deus inclusive pela maneira como eles se vestiam no culto. Ele dizia: "A vossa aparência expressa a vossa adoração, a vossa apreciação pelo que Deus é". Isso era presbiterianismo nos anos 50. Será que as coisas mudaram nos últimos 40 anos?

Um teólogo liberal, batista, de nome Clark, diz o seguinte: "Nós vivemos em um ambiente em que há uma renovação teológica e litúrgica. Novos pontos de vista, novos entendimentos, novas formas, novos métodos e padrões, todos eles estão lutando para nascer". Ele está certo, mas a questão é esta: Quanto disso vem das Escrituras e quanto vem do desejo das pessoas?

Vejo que há muita divisão quanto ao modo de culto. Como tenho observado, o problema que existe aqui no Brasil existe também no Canadá, nos Estados Unidos, na Austrália, Nova Zelândia, na África do Sul, e em todos os lugares onde tenho ido nestes últimos anos. Dizem: "deixem as pessoas se expressarem da forma como elas querem!". E constantemente empregam indevidamente o Antigo Testamento. Não se pode esquecer que no Antigo Testamento, no Tabernáculo e no Templo, a adoração era prescrita e controlada; não era uma questão de deixar as pessoas se expressarem como quisessem. Assim, nada obstante gostarem de ir ao Antigo Testamento, só buscam as passagens que pensam favorecer suas idéias. Eles se referem, por exemplo, ao Salmo 47:1 onde diz: "aplaudi com as mãos, nações". Mas que nações? Aquelas que foram conquistadas! Não as vitoriosas, mas aquelas que foram trazidas sob a vontade de Deus. Que essas nações aplaudam com as mãos! No Salmo 98:8 lemos: "Os rios batam palmas". Como é que rios batem palmas? Ainda: "regozijem-se também as montanhas". Regozijem!? Cantem!? Elas cantam? Porque as pessoas literalizam esse tipo de metáfora? Nós temos um cântico, que às vezes entoamos na nossa Igreja, cuja letra diz "as árvores batam palmas", conforme Isaías 55:12. Também vemos pessoas batendo palmas quando um rei era entronizado, coroado. Mas quando as pessoas hoje querem razões para bater palmas elas usam estas metáforas singulares, exclusivas e específicas, essas pessoas literalizam idéias, imagens, mas não têm ninhos de passarinho ao redor do local de culto, como diz o Senhor, também não se lavam com hissopo, como diz o Salmo 51; não constroem muros em torno de Jerusalém, como diz o Salmo 51:18. É muito interessante o uso que essas pessoas fazem do Antigo Testamento, pegam passagens aqui e ali, mas somente as que lhes interessam, e as torcem segundo as próprias inclinações.

Como posso adorar a Deus segundo os princípios tanto do Antigo quanto do Novo Testamento? Olhando para a sociedade, encontramos três ênfases básicas: Há uma ênfase reformada, ou renovada na liturgia. Não estou falando dos puritanos, mas dos círculos reformados, tanto nos Estados Unidos como no Canadá, eles estão copiando padrões da Igreja Anglicana antiga. Há uma reação contra essa idéia: "Deixem as pessoas fazerem como entendam!" E agora temos ainda mais divisões do que antes, quanto ao modo de adoração. Se uma ênfase diz: "Vamos fazer o que a Igreja fez tradicionalmente"; a outra diz: "Liberdade! liberdade dos tempos do Novo Testamento; vamos ter o Espírito Santo dirigindo". Isso nos dá a impressão de uma Igreja somente no campo social, com reuniões mais com propósitos sociais do que de adoração a Deus. Há uma terceira posição, que é a daqueles que querem conservar a liturgia tradicional reformada. Eles não querem seguir os costumes como o uso de togas; ou ajoelhar-se, como os anglicanos. É um apelo à tradição puritana, querem cultuar como os puritanos fizeram, e eu estou ouvindo alguns rumores de que isso está acontecendo também no Brasil. Então aqui estamos nós com a tríplice divisão novamente.

Quanto a essa idéia de que pessoas devem se reunir da forma como bem entendem, perguntamos: Como podemos entender então, nós que somos reformados e queremos seguir os princípios das Escrituras, como colocamos as Escrituras em tudo isso? Eles enfatizam que o Novo Testamento é a dispensação da liberdade, mas se esquecem de que esta liberdade é controlada por princípios e eu posso citar quatro princípios específicos que os meus professores extraíram do Novo Testamento: a) A centralidade de Cristo, b) o Deus Triúno; c) a necessidade de ordem, por parte dos cultuadores, d) a administração correta daquele que é indicado como o líder no culto. Todos têm que concordar que há uma necessidade de honrar a Deus e adorá-Lo, com um serviço que ao mesmo tempo honra a Deus e edifica o povo. Mas lembrem-se: edificação, e não divertimento, deve ser o princípio básico. Esta é a ênfase tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.

Esses são os meus comentários introdutórios, mas vamos considerar o aspecto real do problema: Será que o Antigo Testamento oferece direção para uma adoração no culto contemporâneo? Isso nos leva imediatamente a um problema histórico que oferece um estudo muito desafiador: Que parte do Antigo Testamento devo estudar?

Há pelo menos quatro épocas representadas no culto no Antigo Testamento:

Primeira: De Adão ao Êxodo.
Era um culto centralizado na família, pode ser chamado de adoração doméstica. Há alguns que gostariam de estar lá, naquele período de Adão, com um culto familiar. Estes buscam base para isso também no Novo Testamento. Mas o fato é que o culto centralizado na família era anterior ao Êxodo, o altar era central. No altar, Deus e o povo se encontravam e havia sacrifícios. Caim e Abel sacrificaram e, embora não saibamos que tipo de altar eles construíram, sabemos com certeza que o diabo estava ativo lá. Foi no cenáculo da liturgia que o primeiro homicídio aconteceu. Não é uma contradição terrível? Havia os sacrifícios de expiação de pecados, como lemos em Jó 1. Jó sacrificava pelos pecados dos seus filhos. Havia sacrifícios de gratidão. Noé sacrificou depois de ter saído da Arca. Enoque andou com Deus, Abraão andou com Deus, mas não nos é dito como eles cultuavam, não há qualquer prescrição desde Gênesis 1 até Êxodo 19 sobre como deve ser o culto. O que encontramos é descrição, nós sabemos o que eles fizeram, mas não porque fizeram ou se tinham que fazer assim. Mas acreditamos que eles eram conduzidos pelo Espírito.

Segunda: Desde Moisés, em Êxodo 19, até I Samuel.
Foi o período do Tabernáculo. O Tabernáculo era a habitação simbólica de Deus, era um palácio portátil, mas era um palácio. Nele estava a Arca, o lugar do trono de Deus. Quero repetir que Deus era o Rei, Ele reinava no meio do seu povo, e ai daquele que não O honrasse como tal. No tabernáculo também havia a mesa, falando da provisão maravilhosa de Deus para o Seu povo; havia o candelabro, sete lâmpadas, representando o Espírito de Deus que produz luz; havia o local de incenso, representando as orações do povo que eram levadas a Deus, o Rei; havia o altar, do lado de fora, antes da entrada. Imaginem, então, Deus, o Rei, saindo do Seu trono e postando-Se à entrada do tabernáculo, ali junto ao altar; e o sacerdote, representando o povo que vinha do outro lado, e eles se encontravam no altar de adoração, de consagração, lugar de interação amorosa, o lugar onde o pecado era removido pelo derramamento de sangue, lugar onde o povo recebia a segurança. Mas antes que o sacerdote pudesse chegar ao altar havia a bacia, ali era onde a purificação externa tinha que acontecer. O sacerdote tinha que se lavar, os sacrifícios tinham que ser externamente limpos, nenhuma impureza externa era aceita, Deus exigia pureza, limpeza. No altar, o coração era purificado, mas antes que o coração fosse purificado o povo tinha que se purificar externamente; o sacerdote que representava o povo tinha que comparecer perante Deus totalmente purificado e limpo.

A primeira prescrição que temos para adoração, portanto, é que todas as coisas expressavam a Pessoa de Deus, Seus atributos, Sua presença, Seu relacionamento com o povo, e como o povo respondia a Deus. No Antigo Testamento, no Tabernáculo, o sacerdote tinha um papel muito importante, era o mediador entre Deus e o homem. Eles tinham que trazer os sacrifícios que o povo lhes davam, mas também tinham a grande tarefa de intercessão; eles tinham que trazer perante Deus as preocupações, os cuidados, e as alegrias do povo. E os sacerdotes não eram apenas responsáveis pelo trabalho de intercessão, tinham também que trabalhar, receber as apreensões, os cuidados, prestar serviço social, cuidar para que as leis sociais e sanitárias fossem mantidas, etc. E, assim envolvidos socialmente, eles podiam interceder melhor, e os sacrifícios que eles traziam eram mais significativos.

Mas além disso, os sacerdotes tinham uma outra tarefa, eram eles que tinham que trazer a Palavra de Deus, inscritas nas duas pedras, perante o povo, para a leitura. Eles tinham apenas que manter a Palavra, tinham a tarefa de fazer com que as Escrituras fossem repetidamente lidas perante o povo. A Palavra que Deus dera, através dos profetas, era ensinada pelos sacerdotes. Foi por esta razão que Paulo, no Novo Testamento (Romanos 15:16) disse: "para que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o Evangelho de Deus", a expressão que ele usa enfatiza o aspecto sacerdotal, o ministro de Deus. Paulo está aqui apresentando a figura de que o pregador coloca-se entre Deus e o povo como um sacerdote, ele tem o trabalho de representar o povo diante de Deus e ao mesmo tempo de servir ao povo, ensiná-lo ministrando o Evangelho. Isso indica novamente que não havia aquela distinção tão nítida entre o trabalho do sacerdote e o do profeta, mas sim uma espécie de interação entre as duas atividades. Tanto o profeta como o sacerdote tinham a responsabilidade de prover as necessidades sociais do povo; mas nenhum profeta, a não ser Moisés e Samuel, pôde oferecer sacrifício. Somente os sacerdotes podiam fazer isso. Sabemos que Uzias foi condenado porque ofereceu sacrifício. Então, avançando do tabernáculo para o sacerdócio, encontramos mais de vinte tipos de sacrifício que deviam ser trazidos; se fizermos um estudo desses sacrifícios vamos ver que cada aspecto da nossa vida, cada uma de suas dimensões, de uma maneira ou de outra, está neles representada.

As festas e sábados também foram prescritos. Por que o sábado? Deus quer que o povo tenha tempo para Ele, quer que o povo O ame, e amor toma tempo. A minha esposa sempre está me lembrando esse fato, e se vocês são casados sabem o que estou dizendo. Deus quer o nosso tempo, e infelizmente a grande tragédia no mundo hoje é que o tempo de Deus é o nosso tempo. Pergunte a você mesmo, como você gasta o seu domingo? No Antigo Testamento, aqueles que violavam o sábado eram apedrejados, pois estavam roubando o tempo de Deus. Uma das grandes evidências da guarda do pacto no Antigo Testamento era a observância do sábado. É verdade que não podemos absolutizar tanto isso. Os puritanos o fizeram, mas o ideal é manter um equilíbrio. Por que Deus deu as festas, e deu fortes prescrições a respeito delas? Porque Ele quer que tenhamos alegria ao lembrar aquilo que fez por nós. Todo festival tinha o seu ambiente de prazer, de alegria, mas no coração do festival estava o sacrifício.

Terceira: De Davi até o Exílio.
Essa foi a época do templo e a maior mudança foi a centralidade do culto. Era a adoração de um povo como um todo. Houve outras mudanças, mas o sacerdócio continuou a funcionar, embora em linha diferente, mas ainda da linhagem de Arão; muitas tarefas levíticas foram mudadas, eles não tinham mais que se preocupar a respeito de carregar aquele palácio portátil, mas tinham que fazer trabalho de manutenção na habitação permanente de Deus, o templo. Davi deu prescrições, em nome de Deus, a respeito dos corais e grupos instumentais, mas os sacrifícios, o serviço sacerdotal, e as festas de sábado continuaram.

Outra mudança relevante tinha que ver com o lugar de adoração. No tabernáculo havia o lugar santo dos santos, com a arca; havia também o lugar santo, para a mesa, o candelabro e o altar do incenso; então havia um lugar onde o sacerdote operava com a bacia e o altar, onde somente eles eram admitidos. Assim, o tabernáculo tinha o lugar "santo dos santos", um lugar um pouco maior que era o "lugar santo", e depois a "corte íntima", onde só os homens eram admitidos. Mas o templo também incluía a "corte das mulheres" e, além disso, em volta, havia a "corte dos gentios", e não era apenas para os homens, o templo era para todas as pessoas e nações. De acordo com as prescrições, as nações poderiam entrar pela porta, desde que se tornassem parte do povo de Deus. É por isso que os santos do Antigo Testamento e os Salmos cantavam: Nações, louvai a Deus. Sabei que pertenceis a este lugar porque Deus é vosso e vós sois de Deus, conforme diz o Salmo 87.

Quarta: A era do exílio.
Nessa época não havia templo, não havia sacrifício, não havia sacerdócio. Contudo, Deus enviou profetas, como Ezequiel e Daniel. Supõe-se, portanto, que os grupos fiéis se reuniram no exílio e começaram o que depois ficou conhecido como "sinagoga".

Quinta: A era pós-exílica, com Neemias e Esdras.
A partir de então, o templo foi restaurado, os sacerdotes voltaram a atividade, e os sacrifícios passaram a ser trazidos. Mas a ênfase é colocada sobre a Toráh, a Lei de Deus que era lida perante o povo. Também é nessa época que se supõe que outras traduções da Bíblia começaram a ser feitas, como a aramaica. As sinagogas foram estabelecidas por toda a terra, sinagogas onde homens e mulheres sempre foram mantidos separados, mas onde a Toráh era lida e explicada. Havia cânticos, mas havia também uma divisão de pessoas em grupos diferentes, diferentes práticas litúrgicas nas sinagogas.

Então, à medida que analisamos estas cinco eras, encontramos mudanças, mas há sempre um lugar de adoração; há mudanças na liderança, mas há sempre o papel do líder; há ainda o papel da música, da Toráh e da hora de oração.

Assim, nessas cinco eras, encontramos os seguintes princípios permanentes para o período do Novo Testamento:

1. Adoração.

O culto deve ser centralizado em Deus. Isso não foi mudado no Novo Testamento. A adoração deve ser prestada a Deus, Ele reivindica e espera isso de Seu povo. Cultuar, portanto, é um ato de obediência, é trabalhar para Deus, é serviço. Essa é a razão pela qual podemos falar do serviço de culto, e não da reunião de culto; a menos que você esteja enfatizando o encontro do povo com Deus. Adorar a Deus por causa de Deus significa que honramos o Seu caráter. Ele é espiritual, e por isso Jesus disse que devemos adorá-Lo em espírito. Também por isso a ordem para não fazer ídolos ou qualquer representação física de Deus. Isaías ficou impressionado quando estava no templo e viu a Deus, pois Deus é Santo, separado do que é material, puro; e, como espiritual que é, Ele não está limitado a experiências humanas. As experiências não podem determinar ou governar o tipo de liturgia. Se limitarmos o culto às nossas idéias, estaremos limitando o Deus infinito. Na medida em que viajo por diferentes países do mundo, tenho sofrido pela falta do entendimento do que é a santidade de Deus, e pela falta do verdadeiro culto a Ele. Querem trazer Deus ao nível deles, ao invés de elevarem-se ao nível santo de Deus. Deus não é apenas santo, Ele é também majestoso. Os Salmo 93 diz que Ele está revestido de majestade, Deus é glorioso, é sublime, é lindo. Devemos adorá-Lo no Seu esplendor e na Sua beleza. Se mantivermos a nossa adoração nesse contexto próprio de beleza, majestade, e sublimidade, adoraremos a Deus da forma como Ele deve ser adorado.

O Deus do Antigo e do Novo Testamento é um Deus de amor, bondade, compaixão, e misericórdia. Mas esse Deus compassivo e misericordioso é, ao mesmo tempo, o Governador, o Soberano de todas as coisas. Todos os povos digam: Deus reina! Mas os pregadores, os sacerdotes, devem dizer isso primeiro, conforme Isaías. Na presença do Rei, no Palácio do Rei, os súditos nada são e devem portar-se com humildade e com disposição para servi-Lo. Vocês podem imaginar as pessoas indo ao palácio batendo palma "- Por que você está batendo palma?" "-porque eu gosto." Não, na presença do Altíssimo a nossa atitude não deve ser baseada naquilo que gostamos, mas sim naquilo que Ele requer que façamos. Afinal, quem está sendo cultuado, você ou Deus? Sinto muito se vocês gostam de bater palmas, isso é tão vulgar, diminui a beleza, e o esplendor da glória de Deus. Se o culto é centralizado em Deus, não apenas devemos honrar o caráter de Deus, devemos honrar também a vontade de Deus. Deus tem falado, e nada deve tomar o lugar da Palavra de Deus que está prescrita para nossa adoração. Eu quero repetir: Deus estabeleceu o tempo e o modo do culto, e isso é uma questão de obediência. É da vontade dEle que confessemos os nossos pecados e que compareçamos à Sua presença com um coração quebrantado, os sacrifícios do Antigo Testamento falam disso. Ele nos conclama a relembrar o que éramos e o que hoje somos como pessoas redimidas.

2. A postura do povo na adoração.

Somos portadores da imagem de Deus, e Ele não se esquece disso. Podemos pensar, sentir, falar e cantar; somos mais do que seres materiais físicos, somos espirituais; e é no culto que ocorre o encontro do nosso ser espiritual e Deus.

3. O líder.

No Antigo Testamento o culto devia ser conduzido diretamente por líderes indicados para esse fim (senão leiam de Êxodo 25 a Levítico 10; e Oséias). Os sacerdotes são condenados por não dirigir o povo, e ainda por serem dirigidos pelo povo. O povo de Deus no Antigo Testamento sempre precisou de líderes, o sacerdote tinha que conduzir o povo naqueles festivais, na expiação; então havia o sumo-sacerdote, o sacerdote, e os levitas, cada um com tarefas determinadas, de acordo com a administração superior do sumo-sacerdote. O Antigo Testamento mostra a necessidade da liderança, e estes sacerdotes tinham que se apresentar, conforme era prescrito, com roupas puras e brancas. Se os seus mantos tivessem uma mancha, eles estariam desqualificados para dirigir o povo no culto. Eles tinham que ter os adornos perfeitos. Deviam ser totalmente consagrados, receber um sangue purificador nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, e seguir as prescrições de como o culto deveria ser conduzido. Aliás, só havia um modo de conduzir um culto aceitável, o modo prescrito por Deus. Só assim Ele aceitava os sacrifícios do povo através dos sacerdotes. Eles tinham até mesmo que tomar cuidado quanto ao modo como subiam os degraus das escadas que conduziam ao altar, as suas roupas teriam que ser de tal forma que cobrissem todo o seu corpo em todo o tempo. Estou mencionando esses detalhes porque eles estão lá. Na preparação para o culto, eles tinham que privar-se de contaminação com corpos, com cadáveres, com pessoas doentes e de qualquer relacionamento íntimo com a esposa. Em Levíticos, lemos que quando não houvesse uma obediência estrita a essas prescrições eles seriam mortos. Todos os líderes nesta posição deviam se conscientizar desse caráter mediatório da sua função, eles representavam a Deus perante o povo, eles tinham estado na presença de Deus, eles tinham que refletir a santidade, a majestade, e a beleza de Deus; mas eles também compareciam lá representando o povo, eles falavam a Deus em favor do povo. Deus era o Rei; o povo, os servos; e os sacerdotes, os mediadores. Mas não eram mediadores como reis, e sim como alguém do povo que apontado por Deus para representar o povo perante Ele. Eles tinham que elevar o povo até o padrão de Deus, e não trazer Deus aos padrões do povo. Essa era a prescrição do Antigo Testamento.

Às vezes ouço dizer que não estamos na era do Antigo Testamento. Contudo, também no Novo Testamento podemos ler a respeito de pessoas que foram indicadas para liderar, e foram qualificadas por Deus para esse trabalho. O papel do líder não foi renegado no Novo Testamento.

4. A adoração deve expressar a relação pactual estabelecida por Deus entre Ele e o Seu povo.

Ele é o Senhor Soberano cujo amor tem sido demonstrado em atos e palavras. Mas Ele é o Senhor e nós, os servos. Nessa relação, devemos nos tornar a cada dia mais semelhantes a Ele. Eu ouço dizer que, no casamento perfeito, a esposa se torna mais e mais semelhante ao marido, mas isso é um pouco bilateral, porque o marido também deve aprender com a esposa. Agora, o que me conforta é que Deus não Se torna semelhante a nós, mas Ele nos compreende, e quando não fazemos exatamente o que Ele quer, Ele ainda é compassivo e continua a perguntar: "você me ama?" Todos os que O amam fazem a Sua vontade.

5. O quinto princípio da adoração é que há um julgamento pelo pecado e, por isso, o sacrifício deve ser representado.

O pecado tem que ser coberto, a expiação, a propiciação, foi feita por Cristo, em nosso favor. Os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para aquilo que Cristo iria fazer. No Antigo Testamento não havia culto, e nem adoração, sem sacrifícios; não havia culto sem altar. Para nós, não há culto sem o significado da cruz, não há culto sem Jesus Cristo, que foi imolado e agora reina. Israel tinha que repetidamente ouvir as maldições do pacto sobre aqueles que o violavam; ouvia as bênçãos, mas tinha que ouvir as maldições também, para lembrar-se de que havia um caminho da vida mas que havia também um caminho da morte.

Além disso, a adoração devia também incluir ofertas, e os sacrifícios deviam expressar gratidão, devoção, desejo de comunhão e meditação, prontidão, e voluntariedade para compartilhar coisas materiais com os sacerdotes, levitas, os pobres, e as viúvas. Não havia lugar para a mesquinhez no culto.

No Sinai, Deus trouxe o povo a um lugar; no Tabernáculo, Ele trouxe o povo para Si mesmo; no Templo , Ele atraiu o povo para Si, em um lugar; porque num lugar centralizado, a imortalidade de Deus e a Sua permanência eram expressas de uma maneira mais bela; porque num lugar centralizado a Sua beleza, Sua glória, poderia ser também melhor expressa; mas de uma maneira ainda mais significativa, o lugar centralizado era onde a unidade de Israel, como um só povo, podia ser melhor expressa. Eu devia ter mencionado isto antes mas vou mencionar aqui: No lugar centralizado, aquilo que Deus tem feito deve encontrar também a sua melhor expressão. Como um só povo, reunido num só lugar, devemos reconhecer a Deus como aquele que nos criou e que nos redimiu. Lembrem-se, as festas foram colocadas para lembrar as maravilhas que Deus tinha feito (Deuteronômio 5). A festa do Tabernáculo expressava o modo como eles viveram no deserto e como Deus os conduziu lá; a festa das colheitas era a maneira como eles celebravam as boas coisas que Deus lhes concedia. Portanto, a adoração é uma expressão concreta do reconhecimento de que Deus é um Deus generoso, criador e redentor. No Novo Testamento, isso se traduz em louvores a Deus por nos dar o Seu Filho. Lembramos da morte e ressurreição de Jesus Cristo, do Seu Reino, e do Seu Espírito derramado sobre nós. Assim, também devemos dar ações de graças a Ele através das nossas dádivas.

6. O último princípio de que vou tratar é que o culto é para toda a família.

Pais, como chefes do lar, representando o rei; mães, como as rainhas, tão reais quanto o pai; e os filhos, que são os príncipes e as princesas; todos tiveram que estar lá no culto a Deus, no Sinai. Quando Deus fez um pacto com o Seu povo, eles todos tiveram que estar presentes, até mesmo as crianças de peito; e não havia um culto especial para as crianças lá (estou pisando em terreno perigoso?) Talvez possamos falar um pouco sobre isso. No Antigo Testamento, as crianças tinham que ser trazidas ao templo já no oitavo dia para circuncisão, e na idade de 12 anos já deviam ser consideradas adultas, no que diz respeito ao culto; as crianças eram os futuros servos do rei. Deixem-me lembrar também que as crianças deviam participar da páscoa, e elas tinham inclusive o privilégio de perguntar: "O que significa isso"? E os pais tinham que responder. Isso certamente foi na época em que o culto estava centralizado na família, mas o mesmo é verdadeiro quando o culto foi transferido e centralizado no templo. Eu sou pai de oito filhos, e eu e minha esposa temos experimentado o que é educar, em termos de culto, a essas crianças. Eu sei o que estou falando; nós somos avós de vinte e nove meninos e meninas, então podemos falar a partir de uma situação concreta. Estou pronto para falar sobre isso. Eu acredito em culto familiar, em casa e na Igreja.

Concluindo, no Antigo Testamento encontramos cinco períodos; e, permitam-me enfatizar que foi uma época de sombras, símbolos, tipos, e de preparação para a vinda de Cristo. Agora estamos no período do Novo Testamento; o Cristo que foi indicado no Antigo Testamento, como o Servo Sofredor, agora é o Cristo entronizado, Ele trouxe tudo o que estava representado nos sacrifícios. Não há mais necessidade de derramamento de sangue, mais ainda se espera sacrifícios. Nós trazemos os nossos sacrifícios em cânticos, louvores, e dádivas; mas o maior sacrifício que podemos oferecer a Deus somos nós mesmos. Quando Deus chama os presbíteros, os líderes, os ministros, chama para o culto, chama para representá-lo, como aquele que está entronizado, como o cabeça da Igreja. Portanto, é uma questão de obediência que nos reunamos como povo de Deus, é uma questão de honra devida a Cristo. Quando ouvimos e obedecemos àqueles que são os líderes apontados por Deus para o Seu serviço aqui na terra, não é uma questão de escolha, Deus não nos deu escolha. Ele nos chama para o Seu culto através dos Seus representantes divinamente ordenados. E nós, como líderes da Igreja, temos que lembrar da nossa responsabilidade. Devemos cumprir e mostrar a vontade de Deus ao povo. À medida que comparecemos perante o povo, representando a Cristo, Sua Palavra e Seu perdão, devemos lembrar-lhes a vontade de Deus, e isso de forma digna e majestosa para que represente, por sua vez, a dignidade, a majestade e as maravilhas de Deus. No nosso culto hoje, devemos refletir acuradamente sobre o que Deus fez no passado. Não devemos imitar as práticas do Antigo Testamento, não precisamos fazer aquilo que os puritanos fizeram, ou aquilo que os católicos fazem, mas eu estou perfeitamente convencido de que nós temos que obedecer a esses princípios que consideramos acima. Eles não foram revogados.

Vou terminar com uma passagem do Novo Testamento: 1 Timóteo 1: 15-17. "Fiel é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão me foi concedida misericórdia, para que em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém." Nos céus... . Eu não posso adorar tão perfeitamente como eles o podem lá, mas posso saber em que eles estão envolvidos. Em Apocalipse 4:11, somos informados de que, lá nos céus, junto com o nosso Senhor e Salvador, aqueles que estão adorando ao Senhor dizem: "Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas."

[*] 1. Gerard Van Groningen é doutor em Teologia pela Universidade de Melbourne, foi professor de Teologia do Antigo Testamento no Reformed Theological College, Victoria, Austrália; Dordt College; Reformed Theological Seminary; Covenant Theological Seminary e Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper.

Culto

Introdução
A. A finalidade principal do santuário (templo) é servir aos cultos, podendo ser utilizado também para atender às atividades eclesiásticas dos organismos e membros da Igreja.
B. Ao ser permitido o uso do santuário (templo) e/ou salão social e cantina, o responsável pela solicitação deverá comprometer-se por escrito quanto às responsabilidades que deverá ter com o cumprimento destas normas, incluindo a manutenção e conservação das instalações, móveis, instrumentos, utensílios, e custos decorrentes.
C. O compromisso por escrito será firmado na última parte destas normas.

1. Do Programa
1.1 – As cerimônias serão, sempre que possível, oficiadas pelo Pastor da Igreja, e na sua impossibilidade, por um outro obreiro da denominação batista, a critério daquele. Em casos especiais, poderá ser admitida a co-participação de outros pastores evangélicos, mediante prévia apresentação do programa ao Pastor da Igreja, para referendá-lo, ou não.
1.2 – O Pastor deverá tomar conhecimento antecipado de todos os integrantes das cerimônias.
1.3 – A realização de ensaios para as cerimônias deverá ser feita por um

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Famìlia projetada por Deus.

Material que ultilizo nos seminàrios que ministro sobre famìlia.Ministro para os pais em relação a educação infantil, para casais, para jovens e adolescentes.Todo o material esta nesta apostila.Com um custo pequeno para a sua igreja. no meu orkut estão fotos de algumas igrejas onde tenho ministrado este seminàrio. orkut; sillva.@hotmail.com.

Caminho purificado

COMO PURIFICARÁ O JOVEM O SEU CAMINHO? Salmo 119:9 Wagner Pereira Bornelli Líder dos Jovens da Comunidade Cristã de Maringá 1. Vivendo em um campo minado! Não podemos negar que vivemos em tempos difíceis. Passamos por
revoluções industriais, culturais, sexuais, etc... e agora, desaguamos numa
sociedade sem padrões, sem limites, sem referencial. Em nome da liberdade
individual foi outorgado a cada ser humano o direito de fazer o que quiser, de
ser o que quiser, de ter a preferência sexual que bem entender, e viver a seu
próprio modo. Cada pessoa de nossa geração tem andando sob sua própria
ordem, escravo de suas paixões e vontades sob pretexto de liberdade. Uma
geração como a de Noé! Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento
(Mt 24:38). É interessante observar a narrativa de Gênesis 6:11 e 12: “A terra
estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis
que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido seu
caminho na terra.”

Esta narrativa se parece muito com a descrição de nossos dias! Violência, seres humanos corrompidos, busca pelo prazer, sexualidade exacerbada, etc.... Aquelas pessoas viviam preocupadas com seus prazeres, negócios, vidas, e não perceberam o grande desastre que os aguardava. Era uma geração sem referencial, sem limites, sem padrões, sem verdade
absoluta, sem leis! Uma geração parecida com a civilização de Sodoma e
Gomorra, onde o pecado, a violência e a imoralidade sexual, bem como toda a
sorte de perversões, estavam presentes. Não havia limites.

Não podemos negar que vivemos em uma geração muito semelhante àquela!
Liberdade individual exacerbada, religiosidade e espiritualidade em
ascendência junto ao misticismo, culto ao corpo, busca pelo prazer sexual e
anímico, bem como, culto ao individualismo. Nossa moda reflete isto.
Vestimos roupas que exaltam a sensualidade, que dão ênfase à liberdade e a
exclusividade. No campo da religião, ser “espiritualista” agora é chique,
principalmente se for uma crença holística.

Como conseqüência a igreja tem sofrido, principalmente seus jovens, um rebaixamento dos padrões de pureza e santidade, misturando-se às práticas Ads by Google

pagãs numa busca desenfreada por atrair os jovens para seus cultos e trabalhos especiais. Mas quando se reúnem em acampamentos ou grupos, o que se vê é uma
proliferação de jovens violentos, viciados, sensuais, indevidamente iniciados
nas práticas sexuais, sem temor de Deus, e etc...

Muitos pastores e líderes de jovens têm buscado, por todas as formas, atrair estes jovens com brincadeiras, campanhas, atividades, noites de louvor (na verdade noite de show musical de qualidade duvidosa e letras humanistas, muitas vezes heréticas) e outros do gênero!
Chegamos, às vezes, a pensar - “Meu Deus! Será que é possível restaurar estas
vidas? Será que é possível um jovem, nos dias de hoje, guardar puro o seu
caminho?”

2. O desejo do jovem. Jovem é jovem. A expressão é pobre, mas o significado tem muito a nos
comunicar. Seja cristão ou não, um jovem tem interesses próprios da
juventude; modo de vida característico; anseios específicos.

O jovem, recém saído da adolescência, busca o seu espaço, busca firmar
novos relacionamentos que serão duradouros (espera-se!). Busca definir seu
futuro e preparar-se para ele, mas acima de tudo, o jovem busca prazer,
alegria, satisfação, o que é característico da juventude.

A palavra de Deus também ensina isto, mostrando que o jovem tem
características próprias de busca por seus ideais e satisfação. É o que lemos
em Eclesiastes 11:9, onde o pregador exorta ao jovem “anda pelos caminhos

que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos...”, embora continue: “...sabe, porem, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo”. Com esta busca, assim, tão forte pela satisfação do coração e pelo prazer dos olhos, aliado a um mundo totalmente depravado, violento, imoral, idólatra e blasfemo, não podemos deixar de nos perguntar: “-Como poderá um jovem cristão guardar puro o seu caminho?”
3. Buscando um referencial. Um pequenino barco no oceano. Assim somos nós! Agitados para lá e para cá
por tentações, insinuações, imagens. Açoitados por correntes, tendências e
influências. Puxados daqui, empurrados dali. Mas como o pequenino barco sai
de um porto e cruza o oceano e vai dar diretamente noutro porto, noutro
continente, sem errar o caminho?

O segredo daquele pequeno barco está no referencial, que naquele caso é
chamado denorte. O norte (pode ser bússola, GPS ou as estrelas) é o
referencial da navegação, e o barco, por ter um referencial imutável e seguro,
pode guiar-se pelo oceano sem topar com obstáculos ou errar o caminho.

Nós também precisamos de um referencial, e o problema de nossa geração e a falta dele. Sem referencial tudo passa a ser relativo e tudo passa a ser possível e normal! O que é certo? O que é errado? Qual é o referencial absoluto?
Este referencial, amados, é a palavra de Deus. Deus é imutável e a sua palavra permanece eternamente. Não passa e nunca passará, e nem uma vírgula dela será descumprida.
O Salmo 119:9 diz: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o
segundo a tua palavra”. Como vemos no Novo Comentário da Bíblia: “O
termo hebraico étorah, que significa, principalmente instrução ou ensino.”[i]

É interessante observar que, em hebraico, no verso 9, é utilizadodabhar para
o termo “palavra”. E isto significa, segundo ensina o Novo Comentário da
Bíblia: “a vontade declarada de Deus. Suas promessas, decretos, etc...”[ii]
Ora, qual é a vontade declarada de Deus senão aquela que está estampada nas
escrituras? Na Bíblia?

Assim, o referencial que devemos ter é o ensinamento do Senhor, a instrução
Divina, e esta instrução está na Bíblia, que é toda a revelação de Deus para
nós. É a palavra completa de Deus, que não necessita nem pode ser
adicionada.

Andando segundo a palavra de Deus (ensinamentos) estaremos seguros,
firmados, guiados e guardados das astúcias do inimigo, das tentações
modernas e das influências do mundo.

Os conceitos mudam, as tendências se invertem, a moda passa, a cultura se
transforma, mas a palavra de Deus permanece para sempre! Necessitamos de
um referencial seguro, imutável, para nortear a nossa vida, e este referencial é

a palavra de Deus. 4. O problema moderno. Hoje, muitas pessoas confundem a Palavra de Deus com ditas “revelações”
que teriam recebido de Deus, como se Deus lhes tivesse falado alguma
novidade e decorre daí, muitos enganos e absurdos que afastam o crente da
firmeza que há na Palavra.

A Bíblia é toda a revelação de Deus para nós. Nada está fora dela, nada pode ir além ou ficar aquém. Nada passará. Ela é a inerrante palavra de Deus. Cuidado com pregadores modernos, poderosos, eloqüentes, que trazem outro evangelho que não unicamente aquele deixado por Jesus nas escrituras. 5. Lâmpada para os meus pés. A palavra é lâmpada (lanterna) para os nossos pés (Sl 119:105). Nós, jovens,
devemos cultivar o habito de caminhar sempre confiados e baseados na
palavra para iluminar nosso caminho.

Aliás, andar assim, firmado exclusivamente na palavra de Deus, é a base para
uma vida frutífera, segura, que irá honrar e agradar a Deus. É o que ensina o
Dr. J. I. PACKER: “Os cristãos devem ser gratos a Deus pelo dom de sua
Palavra escrita, e devem ser cuidadosos em basear a sua fé e a sua vida total e
exclusivamente nela. Caso contrário, não poderemos jamais honrá-lo ou
agradar-lhe, como Ele nos ordena a fazer.”[iii]

Basear nossa vida unicamente na palavra de Deus é o segredo. Agora, sempre que ouvimos a pregação da palavra de Deus, devemos conferir se realmente é isto que ensinam as escrituras, como fizeram os de Beréia (Atos 17:11).
Um jovem que não lê a palavra de Deus é como alguém que anda em meio a
um campo de batalha, cheio de armadilhas, à noite e sem uma lanterna ou
lampião. A chance de cair em alguma cilada será muitíssimo grande.

Nós devemos cultivar o hábito de ler a palavra de Deus, para que ela possa
estar em nosso interior, armazenada, para ser utilizada no momento oportuno.
O Salmo 119:11 nos adverte: “guardo no coração as tuas palavras para não
pecar contra ti”.

Temos que cultivar o habito e a regra de ler a palavra de Deus. Somente
através da palavra de Deus é que poderemos ser transformados, iluminados,
animados, consolados, e receber a instrução e o poder de Deus.

É importante que nós, ainda jovens, tenhamos este cuidado de encher-nos a nós mesmos com a palavra de Deus para que ela possa ser trabalhada pelo Espírito Santo e transformar nosso ser.
A palavra de Deus é a Bíblia. Nenhuma outra escrita, livro, revelação ou nada pode substituí-la ou afrontá-la. Ele é única, completa e eterna. Não muda e não mudará. Temos que amá-la, respeitá-la, e nos alimentar, a cada dia, dela.
O problema é que hoje, nossos jovens gastam muito tempo na internet,
televisão, vídeo-games, festas, dormindo e etc... e dizem que não têm tempo
para ler a palavra de Deus, como se fosse possível a um cristão não atentar
para a Lei de Deus e nela meditar.


Precisamos nos disciplinar (cultivar o hábito) a ler e estudar a palavra de Deus, pois a palavra irá nos salvar em muitas ocasiões, sendo nossa arma, como foi a arma de Jesus quando foi tentado.
Jesus, ao ser tentado pelo diabo, limitou-se à palavra de Deus. Ela foi sua
espada e Ele sempre respondeu “está escrito ”. Igualmente nós devemos nos
agarrar à palavra de Deus e ela deve ser o nosso norte.

6. Conclusão. A palavra de Deus é um meio de graça para nós, como ensina Berkhof: “E
quando consideram a Palavra de Deus como meio de graça, não estão
pensando no Logos, a Palavra pessoal, Jo 1:1-14. Tampouco têm em mente
alguma palavra procedente da boca de Jeová, Sl 33:6, ... É a Palavra de Deus
inspirada, a Palavra da Escritura, que eles consideram como meio de
graça.”[iv]

E, ainda, falando da Bíblia, continua Berkhof: “A Bíblia não é somente o principium cognoscendi da teologia; é também o meio que o Espírito Santo emprega para a propagação da igreja e para a edificação e nutrição dos santos.”[v] Assim, Deus se encarnou, tomou a forma de homem, veio habitar entre nós,
morreu e ressuscitou e, agora, na pessoa do Espírito Santo (Jo 14:16-18),
habita no interior daqueles que comprou com seu sangue. Deixou-nos a sua
Palavra, escrita pela inspiração de seu Santo Espírito, como toda a revelação
de Deus para nós. A Palavra é lâmpada para nossos pés e luz para nosso
caminho, é para estar escondida em nosso coração e, como diz o Salmo 119:
98: “Os teus mandamentos me fazem mais sábio do que os meus inimigos” e
também o verso 100: “Sou mais prudente do que os velhos, pois guardo os
teus preceitos”.

Observando, lendo, amando a palavra de Deus. É assim que pode o jovem
cristão purificar o seu caminho e preservar-se puro para Deus. Embora, muitas
vezes caindo em pecado, tropeçando, ainda assim, a palavra de Deus,
habitando em nosso coração, como meio de graça e revelação de Cristo, nos
levará, por certo, ao arrependimento, à cruz, e, dali em diante, ao caminho da
restauração.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Para ateu ler...

No início do século 20, durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:


- Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu com grande certeza:

- Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor. Respondeu o jovem.

- Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau? Disse o professor.

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
- Posso fazer uma pergunta, professor?
- Lógico. Foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio? Disse o professor.

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
- De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.


- E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
- Existe. Disse o professor.


O estudante respondeu:
- Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
- Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
- Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!


Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
- O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado. Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
Albert Einstein, senhor!